Márcio Cozatti - Advocacia

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Comarca de Jundiaí responde pedido de informações da AASP



  A AASP recebeu manifestações de advogados a respeito da morosidade no andamento dos processos em trâmite na 5ª Vara Cível da Comarca de Jundiaí. Por esta razão, enviou ofício à juíza titular solicitando esclarecimentos.

Em resposta, a juíza informou o número de processos em andamento e as medidas que estão sendo adotadas com a implantação da Nova Estratégia de Produção (NEP) pela Corregedoria-Geral de Justiça, que estabeleceu, entre outras iniciativas, metas aos funcionários para eliminar gradativamente o acervo de petições para juntada e encaminhamento da publicação. Esclareceu ainda a magistrada que a equipe de servidores lotados no Ofício tem se esforçado para regularizar o serviço com a maior brevidade possível, apesar do grande número de processos e do reduzido número de funcionários.

(http://www.aasp.org.br/aasp/boletins/boletins_email/2822/cad1_defesa_advocacia.asp)

domingo, 27 de janeiro de 2013

É fácil trocar as palavras ...


"É fácil trocar as palavras,
Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
Difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos,
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor,
Difícil é conter sua torrente!

Como é por dentro outra pessoa?
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.

Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo."
Fernando Pessoa

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

MAIS UM DURO GOLPE NA ADVOCACIA.

O Provimento 2028/2013, do TJ bandeirante, "impõe" que os Advogados sejam atendidos no fóruns a partir das 11 horas. Tal determinação se dá em razão dos problemas estruturais do próprio Poder Judiciário, que precisa desse tempo para que os servidores consigam organizar o expediente diário. Conclusão: em razão da diminuição do horário de atendimento, não existirão mais as audiências e mediações no período da manpela manha; haverá um fluxo maior de colegas se acotovelando nos cartórios judiciais (o atendimento restara prejudicado). 

Poderia um simples ato administrativo (PROVIMENTO) se sobrepujar a uma Lei Federal?
LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994.


Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).


“Art. 7º São direitos do advogado:
...

VI - ingressar livremente:
c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço público onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício da atividade profissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache presente qualquer servidor ou empregado;”


Esse absurdo não pode persistir, a ADVOCACIA não pode se calar!

sábado, 12 de janeiro de 2013

Abandonar roupas usadas ....


Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos"
Fernando Pessoa

sábado, 5 de janeiro de 2013

Rede (social) de intrigas.


O facebook e as redes sociais em geral são terrenos férteis. Muito se diz, pouco se aproveita.

Grande parte das pessoas escrevem o que querem, sem qualquer pudor, sem medir consequências, sem sequer se importar se o que expressam, e da forma que expressam, atingira a honra objetiva e/ ou subjetiva das pessoas envolvidas, quer pessoas físicas ou jurídicas.

Tratam de assuntos que sequer lhe dizem respeito, opinam sobre tudo, mesmo sem qualquer convite para falar sobre o tema, tratam de assuntos que absolutamente desconhecem ou, conhecem parcialmente. Tudo aquilo que jamais tiveram coragem de dizer pessoalmente passa a ser dito pelas redes sociais, nesta espécie de armadura! Falsa armadura, diga-se!

E a avalanche de comentários desprovidos de bom senso se avolumam nos "grupos".

Essa armadura, lamentavelmente, no mais das vezes, esconde a incapacidade que muitos tem de se expressar corretamente. Por vezes, as ofensas não são dolosas, mas culposas na modalidade negligencia do vernáculo ... e depois, ah, depois, se desculpam numa indesculpável "desculpa". Depois de quebrado o vaso, ainda que colado todos os seus cacos, ele jamais será o mesmo vaso, senão com estrias e cicatrizes de um conserto mal sucedido.

Cito aqui o inigualável Fernando Pessoa:

"Não Digas Nada! Não digas nada! 
Nem mesmo a verdade 
Há tanta suavidade em nada se dizer 
E tudo se entender — 
Tudo metade 
De sentir e de ver... 
Não digas nada 
Deixa esquecer 

Talvez que amanhã 
Em outra paisagem 
Digas que foi vã 
Toda essa viagem 
Até onde quis 
Ser quem me agrada... 
Mas ali fui feliz 
Não digas nada". 
(Fernando Pessoa, in "Cancioneiro")

Portanto, um velho ditado se aplica as redes sociais, que tanta intriga causam: "se não tem nada de bom para dizer, nada diga".

Marcio Cozatti